Perfume de paraíso (em novembro, eu vivo)
Visto alma nova e brotas dentro de mim
Como amor recente (te redescubro, sempre)
Vejo-me borboleta breve enquanto os jasmins florescem
Azulo minha vida como um céu
(sinto-me anjo, sinto-me inteira, quase meio-feliz)
Em dezembro escureço (com as tempestades de verão)
Murcho como as flores
Em fevereiro não existo
Em março eu renasço quando tudo perde as folhas
E eu-galho, eu-frangalho, preservo meu ser quebradiço
No calor das estufas, ar condicionado, teu abraço
E anseio por teu calor sob os blusões
E pela poesia da bruma das manhãs
Em que te vejo nu aconchegado a mim.
5 comentários:
Parabéns pelos textos, pelo blog, pelas mensagens positivas que você sempre passa! Um abraço sempre amigo, Lúcia( do letrasecia ).
Vim aqui sentir um pouco o cheiro de jasmineiro. Inspiração para postar, postar mais um pouco enquanto aguardo.
que beleza, Dayse! gostei muito mesmo.
beijo.
Assim simples lindo. Assim ano todo, lindo.
Te vejo pelas frestas, mas você se esconde.
Beijo!
adorei o texto amiga!, realmente o perfume dessa flor é maravilhoso...andei sumida né!!!! mas não esqueci desse blog não;) beijos
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