Então essa mulher queria ser maga.
Criou um sigilo, pôs nele seus desejos com cuidado.
Memorizou bem a prática:criar, entrar em transe, gravar no inconsciente
(deveria depois esquecer o símbolo mágico – rezava o mandamento da bruxaria)
Ao saltar concretizou sua vontade.
Pendurada no fio que desce do lustre, jaz a maga.
Esqueceu o que havia mandado para o inconsciente (não apenas o sigilo, mas esqueceu-se de tudo, para sempre).
Morreu encantada, ao menos.
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