– Cadê minha boquinha? Cadê meus dedinhos? Cadê meu pescocinho? Cadê meu beijinho? – Pergunta ele, fazendo beicinho.
– Cadê teu cerebrozinho? – Indago eu, pronta a mandá-lo para um hospiciozinho.
Um amigo me chamava de florzinha. Eu lhe disse que era. Planta carnívora. Devorei-o.
Um namorado era calado, menos quando apelava para os denguinhos. Por pouco não entrei em coma, por falta de excitação neuronal.
Dêem-me o que pensar, e me apaixono...
Tratem-me como tola e lhes mostro um espelho. Se virem a si mesmos apelando para “inhos” e “nhém-nhém-nhénzinhos”, nunca mais repetem a dose. De diminutivo já basto eu, magra e com voz fininha. Mas prefiro ser mulher, não “xuxuqinha”. Se um dia eu chamar um homem de “cutcho-cutcho” ou “fofucho”, internem-me. Homem é homem.
Ponto.
2 comentários:
NÃO QUERO COMENTAR ANONIMAMENTE, MAS TUDO BEM...
***Esse post "lembrou-me" a piada do necrotério infantil bagunçado, mas tudo bem.
BJS!!!
Enquanto isso, o médico e sua ajudante:
"- Cadê a minha perninha?
- Não seeeeeei...
- E a minha bundinha?
- Não seeeeeeeeeeeeeiii...
- E a minha xoxotinha?
- Não seeeiii...
- PUTA QUE PARIU! Esse necrotério infantil está uma zona!"
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