Ultimamente por ti, tudo se faz poesia
É tua boca, é minha cisma, é tua língua, meu prisma.
Teu idioma que desconheço, teu labirinto sem começo
No qual me perdi já no meio, tentando te achar no caminho.
Teu lirismo inusitado, tantos estilos, teu beijo sonhado.
Meus poemas banais, meus modos que se fingem naturais
Teus tantos monstros e mitos, meus tantos pedidos aflitos
Para que fales, para que me sonhes, para que me digas
Em que cores te encontro, em que caminhos te perco
Em que humores te encanto, em que suspiros te acho
Em que traço te descubro e em que letra te cativo
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