23.10.10

"Vida normal" é algo excepcional.
Hoje faleceu minha ex-cunhada, que visitou minha mãe no hospital e, dias depois, teve um AVC. Passou mais de dois meses em estado vegetativo.
Deixa um filho de 17 anos.
E dois outros, adultos.
Deixa a vida sem saber sequer o que aconteceu para ir parar no outro lado. Sem tempo de se preparar. STOP!, diz Deus, e a deixa sessenta e poucos dias mais ou menos à espera da passagem.
Vida normal é algo excepcional, que devemos agradecer a cada minuto.
Tédio?
Isso não existe.
Eu já disse aqui, e repito: tédio é outra palavra para a ausência de catástrofes.