30.1.07

Across the Universe (uma das minhas músicas preferidas)



Words are flowing out like endless rain into a paper
cup,
They slither while they pass, they slip away across
the universe.
Pools of sorrow, waves of joy are drifting through my
opened mind,
Possessing and caressing me.
Jai Guru Deva Om
Nothing's gonna change my world,
Nothing's gonna change my world.
Nothing's gonna change my world,
Nothing's gonna change my world.
Images of broken light which dance before me like a
million eyes,
They call me on and on across the universe.
Thoughts meander like a restless wind inside a letter
box,
They tumble blindly as they make their way across the
universe.
Jai Guru Deva Om
Nothing's gonna change my world,
Nothing's gonna change my world.
Nothing's gonna change my world,
Nothing's gonna change my world.
Sounds of laughter, shades of earth are ringing
Through my open ears inciting and inviting me.
Limitless, undying love, which shines around me like a
million suns,
And calls me on and on across the universe.
Jai Guru Deva Om
Nothing's gonna change my world,
Nothing's gonna change my world.
Nothing's gonna change my world,
Nothing's gonna change my world.
Jai Guru Deva
Jai Guru Deva
Jai Guru Deva...

27.1.07

Faltou o link pro Vamumansu

http://vamumansu.blogspot.com

Se inveja matasse...

Eram dois caras.
Um deles saiu de Miami, o outro foi do Rio de Janeiro para encontrar-se com o amigo lá na Flórida, tendo enviado sua moto possante por avião, antes, até onde o amigo estava.
Saíram com destino certo, aparentemente depois de dois anos planejando a aventura.
Homero e Gildo desceram pela América Central, visitaram templos maias, evitaram grandes centros urbanos, andaram pelos Andes, fotografaram tudo, colocaram num blog desde antes da partida e narraram sua viagem.
Um dia, muitos anos atrás, meu irmão (Edinho, que era fanático por moto e morreu em uma, em 1992) planejou comigo uma viagem um pouco mais modesta, mas não menos espetacular. Viajaríamos até Machu Pichu de moto.
O sonho dele era percorrer toda a América Latina de moto. Ele quase fez isso, mas de caminhão.
Eu nunca saí do Brasil.
Meus sonhos aventureiros acabaram ficando restritos à cadeira na frente do micro. Viajo, mas como o Traveller de "O Jogo da Amarelinha", do Cortázar, sem sair do lugar.
Homero e Gildo saíram de Miami e chegaram ao Rio de Janeiro, contornando a América do Sul.
Eu não sou uma pessoa invejosa. Não mesmo.
Mas juro que quase choro de frustração (e de prazer), lendo seu blog.

Uma parte muito engraçada, quando Homero (que é quem escreve o blog) fala sobre o hábito dos nobres maias de viverem lá no alto de suas construções, enquanto a ralé ficava nas casinhas baixas (e que se desculpem seus erros de português, porque isso não tem a mínima importância:

Em Honduras existem as ruinas Mayas de Copan, mas Gildo e eu estamos satisfeitos em ver ruinas Mayas. Este sobe e desce nos templos arruina com a gente. Mas é incrivel que os Mayas dominaram o que hoje encampa do sul do Mexico, Belize, Guatemal Honduras e El Salvador. E no entanto, desapareceram. Existem muitas semelhanças entre as civilizaçoes de 3000 mil anos atraz e a nossa. Os mais afluentes moravam em "condominios fechados" e os menos afortunados do lado de fora. Os mais ricos moravam nos templos mais altos e quanto mais importante , mais alto sua casa ficava.E no entendo não souberam compreender que a super população e a destruição sistematica da floresta fez com que houvesse escasses de chuvas, de comida etc. Por isto eles desapareceram como civilização organizada, se dispersando no que hoje são estes paizes citados acima. Este ciclo dos mais nobres viverem na parte mais alta foi quebrado por uma tribo do rei africano Favelikus I, que ao desembarcar nas costas do Rio de Janeiro, iniciou sua dinastia na mata Atlantica, fundando o templo Viy-dih'gal devido a sua vista previlegiada. Seu filho, Dah-ky'num-sayo I continuou sua obra e hoje temos os descendentes de seu neto Dah-ky'ninh-quehm-myhtihra II usufruindo da bela vista Atlantica.

25.1.07

Ah, a foto aí embaixo tá distorcida e sem foco?

É pra ser assim mesmo, pô.

Ninguém nunca verá uma foto tirada com flash e totalmente focada, na minha cara

Se dependesse de mim, a vida seria um filme noir. Preto e branco e tudo muito esfumaçado.

Diário de uma mulher comum XI


Quando sabemos que uma outra mulher comentou com alguém que "A fulana está bem, né?", é porque estamos bem.
Estamos.
De óculos novos. De cabelos cortados.
Falta muuuuuito ainda pra Dayse ficar melhor, mas só na aparência. Por dentro já tá na medida.
O muito que falta exige grana. Muita grana. Eu faria umas mudanças, nada que mudasse o eu que mamãe botou no mundo, mas que revertesse efeitos dessa gravidade detestável. Além disso, sei lá. Talvez eu tente ter cabelos lisos por um tempo (fico com uma cara tão jeca que vou te contar, de cabelos lisos...).
Anyway.
Inventei de postar sobre a imagem do ET numa lista de tradutores onde, supostamente, tenho imagem de mulher séria. Acho que surpreendi alguns. Outros já sabem que adoro abobrinhas e só sou séria quando o assunto é sério. Acho que sei quando rir e quando fechar a cara. À noite já estava arrependida da história do ET, porque o assunto rendeu e eu detesto quando sou o centro da atenção (nem que seja por uma coisa idiota como o assunto do ET, ou mais ainda por causa disso).
Que mais?
Minha filha volta amanhã dos 13 dias que passou na praia com seu pai, e pra mim a felicidade volta com ela. Já estou aprendendo a não cair em depressão quando estou longe da Letícia, mas mesmo assim quando sei que ela está voltando, mesmo com todas as suas danças, barulho, DVD de High School Musical 24 horas por dia, cantoria, pulos, voz alta e fala agitada, comilança e porquice, meu humor dá um "up" e me vejo quase eufórica de novo. Nada como ter alguém que vive constantemente com a bateria carregada, por perto, pra nos contagiar também. Enfim, ela é apenas uma menina normal de 11 anos... só que mais linda, mais inteligente, mais espirituosa, mais crítica, mais tudo que qualquer outra menina linda e inteligente e espirituosa de 11 anos. Não. Eu não sou mãe-coruja ;-)
De resto, ando pensando no P., que ao me reencontrar não me disse, mas estava com namorada e agora que não está mais com ela, volta a me procurar. Só que eu não sei nunca qual é a minha. Adio pra sempre um novo encontro. Não por ter algo contra ele. Mas também não tenho tanto assim a favor dele. Então, no balanço, não sei por que não o vejo. Mas se visse, também não saberia por que. E passam-se os dias e prefiro continuar como estou (significando: na espera. Na eterna espera que o coração dispare).
Enfim, a vida anda divertida. E com isso o trabalho sofre. Tenho uma capacidade medonha de matar qualquer tempo livre que tenha me divertindo comigo mesma (ouvindo mp3, dançando, desenvolvendo altas fantasias e conversando sozinha, pensando em projetos, cozinhando, limpando casa, afofando meus felinos). De vez em quando preciso das pessoas. E aí de vez em quando também penso na ilusão que tive, ao voltar a morar em Porto Alegre, de que "aquele amigo que era pai-irmão-tudo" sempre estaria por perto. Ele não preenchia buraco nenhum na minha vida. Ao contrário. Acrescentava coisas a ela.
Fazer o quê, se nunca, nunquinha, as mulheres dos meus amigos conseguem gostar de mim?
Não digo que não tenha outros amigos que amo. Mas nenhum é igual ao outro e fica sempre um ponto escuro e vazio, onde estava aquele que partiu, esperando que o dono do espaço volte.
À espera da chuva escassa aqui no Rio Grande do Sul, resolvo que sim, vou passar uma vassoura na casa e não vou ver o Brad Pitt (ai, ai). Era minha última chance, porque depois com a Lelê em casa não vai dar, já que não tenho com quem deixá-la e ela não entra nesse filme. Tomara que ainda esteja passado daqui uns 15 dias. Se não, só DVD ou Sky, pra ver Babel (o que me consola é que também não vou ver Perfume, mas como esse recém está chegando, provavelmente eu ainda consiga assisti-lo, e já que li o livro ages ago e amei, e já que sei que filme não supera livro, a dor é menor.
Amor pela vida é uma coisa engraçada, que vai e volta, né não?

15.1.07

Estou apaixonada. Só não sei por quem.
Felizmente, essa sensação logo terminará, assim que passarem esses dias miraculosamente fresquinhos que têm refrescado o Sul e esquentado minha libido criativa, na última semana.
Ah, sim.
Antes que me perguntem: sim, quero me apaixonar.
Mas não por qualquer um.
Sim, sei que sou exigente (nem sei se posso ser, com meus atributos e a falta de.).
Ah, quero que algo avassalador tire-me a racionalidade e rapte minha mente, que insira fantsias e sorrisos e desejo incessante e suspiros e taquicardia.
Só não sei onde está esse homem.
Mas chegará.
Espero por ele.
Enquanto isso, treino a paixão sem dono, nos dias e noites de vinte graus de temperatura em pleno verão.

5.1.07

Os Dervixes Rodopiantes

Ser tradutora, como já disse aqui muitas vezes, me leva a mundos novos, muitas vezes por ano.
Atualmente, ando mergulhada no mundo da morte (!). "Morte", no livro que traduzo e para mim desde sempre, nunca significou o fim de nada, apenas uma passagem, uma transição.

Traduzo um dos mestres da psicologia transpessoal, pela segunda vez. Um livro que fala sobre a preparação, treinamento e aceitação da morte, além de contar como povos antigos e diferentes culturas e religiões abordam os ritos de passagem que envolvem a "morte experiencial", isso é, morrer antes de morrer, para não temer a morte (uma coisa que já faço há muitos anos).

Deparo-me, no finzinho do Capítulo 4 do Stanislav Grof, com uma menção aos dervixes rodopiantes. Eu já ouvira falar do sufismo e sempre admirei sua filosofia e ensinamentos, , mas desconhecia os dervixes rodopiantes, que por movimentos que se assemelham a órbitas dos planetas, rodopiam incessantemente, por horas e dias, em transe, para alcançarem a consciência pura e plena.

Se pudesse assistir a uma cerimônia dessas, seria uma das coisas mais belas que já teria visto nesta vida.

Mais em: http://64.233.161.104/search?q=cache:fgq_zfqS3xgJ:www.asgard.hpg.ig.com.br/religiao/islam/dervixe.htm+dervixe&hl=pt-BR&gl=br&ct=clnk&cd=2&lr=lang_pt