Tu, mestre da auto-sabotagem, não tens do que
reclamar:
teus planos saíram à perfeição.
Respiras delírios, comes ilusões, dormes com
enganos. Culpas a vida, o mundo, os outros,
sempre os outros.
E recebes o troco, a bofetada,
que tu mesmo dás na tua face
quando ousas desnudá-la das máscaras.
... À noite todos os seres obrigam-se
a dormir em sua própria (e indesejada) companhia.
Sem disfarces.
E isso é o que dói.
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