10.11.04

Jasmim (dentro de mim mora um anjo em novembro)





Perfume de paraíso (em novembro, eu vivo)

Visto alma nova e brotas dentro de mim

Como amor recente (te redescubro, sempre)

Vejo-me borboleta breve enquanto os jasmins florescem

Azulo minha vida como um céu

(sinto-me anjo, sinto-me inteira, quase meio-feliz)

Em dezembro escureço (com as tempestades de verão)

Murcho como as flores

Em fevereiro não existo

Em março eu renasço quando tudo perde as folhas

E eu-galho, eu-frangalho, preservo meu ser quebradiço

No calor das estufas, ar condicionado, teu abraço

E anseio por teu calor sob os blusões

E pela poesia da bruma das manhãs

Em que te vejo nu aconchegado a mim.



5 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pelos textos, pelo blog, pelas mensagens positivas que você sempre passa! Um abraço sempre amigo, Lúcia( do letrasecia ).

Anônimo disse...

Vim aqui sentir um pouco o cheiro de jasmineiro. Inspiração para postar, postar mais um pouco enquanto aguardo.

Anônimo disse...

que beleza, Dayse! gostei muito mesmo.
beijo.

Anônimo disse...

Assim simples lindo. Assim ano todo, lindo.
Te vejo pelas frestas, mas você se esconde.
Beijo!

Anônimo disse...

adorei o texto amiga!, realmente o perfume dessa flor é maravilhoso...andei sumida né!!!! mas não esqueci desse blog não;) beijos