(espero jamais perder esta febre, a paixão por traduzir. Conheço pouca coisa que me atice o cérebro mais que traduzir. Fora isso, paixão e ficção. É ou não é um privilégio trabalhar naquilo que se ama?)
Sinto-me como se sexta, sendo quinta
E como se sexta com festa,
batucando no teclado, neurônios agitados,
barulheira infernal no cérebro
– à volta o silêncio.
Sou sexta, num grupo de cinco,
percorrendo becos de significados,
embriagando-me de sentidos
(de palavras, nuanças, expressões)
...como se sexta, não de festa do corpo,
mas da mente,
tradutória orgia como se amanhã,
um falso sábado,
eu despertasse cansada
e de ressaca de letras.
2 comentários:
Belíssimo. É isso que sinto tb. Trabalhar no que se ama? Não tem preço... Tb turns my mind on ver o que está behind tudo... Afinal, nothing is what it seems.
Bjos!
P.S. Só penso no seu poema Céus bebê, ele está me perturbando...
Oh céus!
Beleza, pura Dayse.Amei.
beijo,
Márcia
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