14.8.05


Prefiro as mil mentes dos amigos etéreos,

Hidras e Medusas, leões e dragões

(sou o que mais assusta, no meu Argos)

Que teu corpo sem cabeça,

Sem paixão nem compaixão.

Não mordo tua isca

por perversões banais.

(minha perversão eu invento,

e prefiro sempre aquelas

que nunca ousaste sonhar)

2 comentários:

Anônimo disse...

Uau!

Anônimo disse...

Esses bichos cheios de cabeça que os antigos inventavam deveriam ter um significado que hoje pode ser interpretado de outra maneira. Será que as doenças modernas como pânico, stress, depressão, etc. são cabeças que temos que cortar diariamente?