2.4.11

O Homem do Terno Preto

Para mim, existem poucas coisas mais gostosas que ler histórias do Stephen King antes de dormir. Aliás, qualquer livro bom é uma delícia - e este é um prazer que eu havia abandonado, tantos anos indo dormir só quando já caía de sono.
Como a filha de Deus aqui anda selecionando mais os clientes e, portanto, trabalhando menos e ganhando mais, agora sobra um tempinho para esses prazeres.
Eu estava lendo "O Idiota", do Dostoievski, depois que terminei "Cell", do Stephen King. É um livro pra divertir, depois outro mais sério. Só que O Idiota, inegavelmente interessante, me irrita pela tradução antiga e"ultrapassada" com sua linguagem demodê. Sei lá, acho que uma tradução deveria ser atemporal, não com palavras localizadas numa época, e numa tradução que nem sei de onde veio (tá, sei o nome do tradutor, e encontrei no blog da Denise Bottman (http://naogostodeplagio.blogspot.com uma menção de que a tradução é da década de 40... logo, explicam-se as expressões de linguagem beeem chatinhas e a estranheza da tradução)... Então, deixei um pouco de lado o Príncipe Mítchkin e sua traduçãozinha chatinha (não entendo russo - se entendesse, lia no original) e ontem dormi ao som do audiobook do "The Man in the Black Suit", do meu amadíssimo Stephen King, que me salva do tédio da vida.
Audiobook é o "contar historinhas para dormir" versão adulta.
Ah, delícia, botar a cabeça no travesseiro, ligar o notebook (ainda não tenho um Kindle) e dormir sob aquela voz soturna de velhinho dizendo que, em 1914, quando era um garoto....
Pena que o prazer não durou muito. Sou excelente "dormideira". bastam dez minutos na cama e eu me vou pro mundo dos sonhos.
O lado bom é que o audiobook vai durar muito (assim como os livros, que só leio na hora de dormir e, por isso, demoooooro pra acabar - e sou daquelas que livro só é livro se tiver mais de 500 páginas, hehe).
Eu recomendo.

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