14.1.05

Tu não detestas, quando alguém de quem gostavas demais e que te mandou esgoto abaixo com soda cáustica e ainda rezou um Pai-Nosso para que nunca mais te visse, inclui teu nome em correntes inócuas e detestáveis de boa-sorte em que todos do caderninho de endereços do programa de e-mail entram de gaiatos? Não detestas quando teu coração se acelera, por ver o nome da criatura num e-mail mais que esperado e, então, percebes que até hoje a dita não lhe apagou do livro de endereços, quando deveria ter raspado teu nome dali com esponja de aço, já que fez isso contigo em todos os outros aspectos? Não detestas ver que serves apenas como o otário da vez, para fazer número e repassar o e-mail inútil?

Não é irônico?

Não é um nojo?

Não é mortalmente engraçado, de rir e chorar ao mesmo tempo?

Vou lançar uma bomba dentro da caixa de entrada dela.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi, Dayse, vim conferir as novidades. E vim também por causa do poema 5:56 que me deu uma vontade danada de cantar uma música minha "Entrega": Dê-me a sua mão nessa rua, nossos sonhos são tantos que já nem sei seguir por veleidades, por esta eternidade de sentir só, oh, tenha dó, sou curumim da flor de anil...
Beijabrações
Luiz Alberto Machado

Anônimo disse...

É, é isso tudo mesmo... Tenho visto isso acontecer, algo do tipo o mundo pode acabar mas eu continuo te repassando e-mails... :S É estranho. Já lançou a bomba? :p
Bjos.