16.10.04

Mais que um Rosto

Gosto dos teus lenços, teus brincos, teu colar. Da tua aparência cigana como teu coração e teus passos.

Lembras gente que amei. Amigo que perdi. Pessoa querida que deixou que os passos vagassem demais para longe de mim.

Mas gosto do teu rosto por ser original de ti, alguém que perambula pelo mundo e leva minhas fantasias de também ser viajante na mochila.

Gosto dos teus olhos que já viram (quase) tudo e de como parecem nos contar do que passou por eles.

Lembras, com teus escritos, que nunca é tarde para sonhar, viver aspirações e, sobretudo, sentir intensamente a poeira, o sol e o arco-íris ocasional da vida, assim como as frestas sombrias, as chuvas geladas, as paisagens desoladas e as pedras do caminho.

Que sejas sempre apenas Antonio sem acento – Antonio atônito, Antonio nada anônimo, Antonio sem homônimo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Daysy,
Está díficil ler o mostarda com fundo azul...
antonio jr