3.4.05

Céus, bebê,

eu já defini o que desejo para minha vida. Não me vem tu, agora, com essa cara que faz com que os deuses te odeiem, tentar minha vontade de ser decente... Não me vem, piscina nos olhos, morango na boca, pêlos certos, voz que faz pensar no gemido, não me vem.

VEM.

Céus, bebê, não me deixa cair em tentação com tua idade de anjo, tanto ainda por aprender (em que posso te servir, o que posso te ensinar?). Não me deixa cair...

NÃO ME DEIXA.

Céus, bebê, vai pro inferno, deixa disso, pára de ferver meu sangue, pára de me fazer achar que enlouqueci, eu sem controle, eu atropelada, eu impulsionada por uma paixão atroz, desapegada dessas coisas de aparência obcecada agora por teus cabelos, pelo sorriso que promete.

PROMETE.

Que inferno, bebê, eu me dar inteira para ti que nem sabes que existo exceto por meu inglês e minha música...

VADE RETRO.

Se algum dia já me senti possuída é agora. E não por ti, infelizmente, mas pela fúria de fazer com que eu mesma entenda que

NÃO DÁ.

Bye, bebê.

Um comentário:

Anônimo disse...

Dayse... Vim procurar suas palavras. E como sempre, achei THE right ones. He's a baby, and a friend, piscina nos olhos e morango na boca. Mostrei pra ele seu texto e ele disse que gostou. I said I remembered him. Today I felt this u wrote... God!
Kiss, lov ya.