6.7.04

Um Não Agora

Vejo-me e me nego em ti. Te reconheço, não te conheço, me desconheço ao te perceber. Decerto, brotava há muito a vontade de me encontrar -- me perder -- que aflora ao te ler. Minha mente excitada te descobre e me isola em mim mesma, atarantada, por tua beleza infinita. Quem dera eu ser bonita, quem dera eu ser de novo, quem dera não me ver mais e me perder no que és. Porque és. E és tu sempre, enquanto eu não sou mais quem me faria te achar.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá. Até que enfim resolveu expor seus trabalhos.