Quando estou off-line, existo?
Existo para ti?
Ou meus anseios, delírios, pirações,
Minhas posições
Minhas áreas alagadas,
Lágrimas salgadas,
Mãos de pedinte,
Voz imaginária
Súplica por ouvinte
Passam calados,
No outro lado da tua realidade
E sou como a borboleta no meio da floresta,
Ignorada, invisível, inexistente?
Para o caso de duvidares se existo
E para o caso de eu mesma não saber ao certo,
Faz uma reza forte, chamado, invocação
Que eu, fantasma, acho que apareço
E te agradeço, por me ver ao teu chamado
E perceber que, sim -- parece que me habito
Embora não habite em ninguém mais, às vezes.
Um comentário:
não sei bem o que dizer..
então fica assim.
Iuri
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