2.9.04

Dúvida

Quando estou off-line, existo?

Existo para ti?

Ou meus anseios, delírios, pirações,

Minhas posições

Minhas áreas alagadas,

Lágrimas salgadas,

Mãos de pedinte,

Voz imaginária

Súplica por ouvinte

Passam calados,

No outro lado da tua realidade

E sou como a borboleta no meio da floresta,

Ignorada, invisível, inexistente?

Para o caso de duvidares se existo

E para o caso de eu mesma não saber ao certo,

Faz uma reza forte, chamado, invocação

Que eu, fantasma, acho que apareço

E te agradeço, por me ver ao teu chamado

E perceber que, sim -- parece que me habito

Embora não habite em ninguém mais, às vezes.

Um comentário:

Anônimo disse...

não sei bem o que dizer..

então fica assim.

Iuri